terça-feira, 29 de setembro de 2009

O “Chronomètre Bleu”


François-Paul Journe encontrou a resposta para a procura de um relógio de precisão por parte de um número significativo de colecionadores, que embora ainda jovens (frequentemente os filhos de colecionadores) já se deixaram fascinar pela cronometria na sua vertente de instrumento de precisão.


Inspirado pelo Chronomètre Souverain, F.P.Journe optou por uma aproximação nova e simplificada no desenvolvimento da sua nova criação, já que apresenta um relógio sem indicação de reserva de marcha, mas que inclui todos os pressupostos de precisão necessários.

O Chronomètre Bleu é um modelo inovador com os seus 39 mm de caixa construída em Tântalo, um metal raro de tonalidade cinza escura com variações em azul. Trata-se de um metal duro e pesado, com uma densidade de 16,3, apresentando uma elevada resistência à corrosão e ao desgaste, e utilizado com frequência no domínio da aeronáutica e cirurgia médica.

Por sua vez, o mostrador em ouro apresenta-se em perfeita sintonia com as cores da caixa. O seu design e a tonalidade azul metalizada revelam um espírito criativo contemporâneo, sobre o qual um par de ponteiros em harmonia com a numeração em romanos creme, marca as horas ao mesmo tempo em que o submostrador “guillochado” dos segundos, localizado às 7h30, abraça o efeito espelhado do mostrador principal.

O movimento de carga manual do Chonomètre Bleu foi construído em ouro rosa 18 K, à imagem de todas as criações atuais da F.P.Journe. Os dois tambores de corda, dispostos numa posição clássica habitual aos relógios de precisão, trabalham em paralelo, de maneira a poder fornecer um fluxo contínuo e estável de força ao longo do seu período de autonomia de 56 horas.

Assinado com a habitual chancela “Invenit et Fecit”, tão representativa da manufatura, cada movimento representa a garantia de ser um calibre de manufatura, inventado, construído e montado na sua totalidade nas oficinas de Genebra. No caso do Chronomètre Bleu, o lema dos relojoeiros da F.P.Journe que define “a cada relojoeiro o seu relógio”, é particularmente verdadeiro.

Através do fundo transparente, o balanço e o escape aparentam estar misteriosamente separados do restante do movimento, oscilando sem qualquer força motriz aparente. François-Paul Journe posicionou o trem de engrenagens que faz a ligação entre estes componentes e os tambores de corda diretamente sob o mostrador, deixando apenas a roda central a dar destaque ao isolamento do balanço.

O movimento de corda manual oscila a uma frequência de 21.600 alternância por hora. O balanço livre de cronômetro com ajuste de inércia com quatro pesos opostos, apresenta-se dinamicamente ajustado em seis posições, com uma ênfase especial colocado no aspecto do isocronismo.

O Chronomètre Bleu estará disponível nos pontos de venda autorizados a partir do mês de Novembro.


Características Técnicas:

Movimento:

Calibre 1304 a corda manual (38 voltas da coroa) em ouro 18 K com 22 rubis
Diâmetro total – 30,40 mm
Altura total – 3,75 mm

Balanço:

Quatro pesos de inércia
Mola achatada temperada “Anachron”
Frequência de 21,600 aph (3 Hz)
Inércia de 10,10mg/cm2
Amplitude às 0h mostrador para cima: > 320º
Amplitude às 24 horas mostrador para cima: > 280º

Principais Características

Corda manual
Dois tambores de corda em paralelo
Ajuste horário via coroa na segunda posição
Roda de escape com 15 dentes
Autonomia para 56 horas +/- 2 horas
Caixa em Tântalo com medidas de 39 mm x 8,60 mm
Mostrador em ouro tingido de azul com efeito espelhado

Indicações

Horas e minutos centrais
Sub mostrador de segundos às 7h30

Número de peças a produzir:

Movimentos sem mostrador - 133
Com caixa e pulseira de couro - 166

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Calibre 101 - 80 anos de arte e inspiração!


A história da relojoaria está recheada de invenções e feitos técnicos, mas um em particular abriu novos horizontes a todos os que dominam esta arte: o Calibre 101 da Jaeger-LeCoultre.


Criado em 1929 nas oficinas da manufatura suíça, este prodígio da engenharia micromecânica tem-se mantido como um ícone da relojoaria ao longo dos últimos 80 anos. 80 anos de história ininterrupta, de avanços tecnológicos consistentes e de criatividade! Em 2009, a Jaeger-LeCoultre escolheu o Festival de Cinema de Veneza como a avenida na qual decidiu celebrar o menor movimento do mundo. Seis modelos diferentes, mas igualmente extraordinários, comemoram este aniversário com um toque de graça e inspiração, transformando o infinitamente pequeno numa variedade e mistura infinitamente abrangente de variações expressivas.

1920 a 1930: este período pleno de acontecimentos distinguiu-se por uma destacada efervescência cultural e artística, progresso técnico e emancipação social – especialmente para a mulher. Foi um tempo de mudanças profundas. O mundo da relojoaria estava a mudar de forma lenta mas segura, passando do relógio de bolso para o relógio de pulso, ao mesmo tempo que também o relógio como acessório feminino estava a dar os primeiros passos decisivos. A introdução em 1924 por parte da Jaeger-LeCoultre do famoso movimento Duoplan foi duplamente importante: do ponto de vista técnico, pelo fato de provar que a elegância e precisão não eram incompatíveis; e ao nível estético, ao libertar o relógio da sua tradicional forma circular. O sucesso global do relógio em forma “baguete” foi o exemplo mais relevante desta tendência estética inovadora.

Apoiada nesta façanha, a manufatura deu continuidade às suas pesquisas referentes a calibres mecânicos cada vez menores, e obteve sucesso na miniaturização do movimento do Duoplan sem com isso comprometer a sua fiabilidade. Este projeto deu origem em 1929 ao Calibre 101, que viria a ser reconhecido sem contestação como o menor movimento mecânico já construído. Integralmente em consonância com o ecletismo feminino, o Calibre 101 permitiu todo o gênero de aproximações corajosas, permitindo aos designers da manufatura definir novas fronteiras e estimular o seu instinto criativo. As versões joalheiras deste modelo têm acompanhado desde então os pulsos mais elegantes e nobres, incluído o da rainha Elizabeth II da Inglaterra, na ocasião da sua coroação em 1953.

Passadas quatro gerações, esta maravilha micromecânica ainda ocupa uma posição de vanguarda na indústria relojoeira, apesar de serem produzidos apenas cerca de 50 exemplares a cada ano. Poucos mestres relojoeiros dominam o sofisticado processo de montagem necessário a este arquétipo de precisão relojoeira. 98 peças contidas dentro de meros 0,2 cm3 e apenas 3,4 mm de espessura; um balanço com uma frequência de oscilação de 21.600 alternâncias por hora; um peso total de apenas uma grama: as características deste mecanismo são só por si um desafio imenso! Cada calibre é único, uma vez que cada peça executada e ajustada à medida, apenas encontra o seu lugar num único movimento. Este domínio brilhante do infinitamente pequeno beneficia apesar de tudo um espectro expressivo de peças, adaptando-se a todo o gênero de desejos pessoais, através da aplicação de diamantes, jogando com sombras e desabrochando através de uma incrível demonstração de versatilidade – admiravelmente demonstrada através dos modelos comemorativos apresentados em exclusivo durante a inauguração do Festival de Cinema de Veneza deste ano.

De expressão contemporânea ou clássica, os modelos de alta joalheria de 2009, que incluem uma interpretação masculina, competem entre si na tarefa de proporcionar um exterior adequado à importância do Calibre 101. Um perfil delgado destacado contra a caixa de um Reverso; um mostrador redondo, quadrado ou retangular revelando ou ocultando o mecanismo; uma gama de nobres e preciosos materiais: cada modelo, limitado a uma série de 3 ou 5 exemplares, emana a sua própria personalidade e afirma o seu caráter distinto. Cada um integra o Calibre 101, a estrela da manufatura, e permite-lhe que este assuma o papel principal num palco brilhante.


Joaillerie 101 1938

Arrastando os admiradores numa viagem pelo tempo à riqueza artística dos anos 1930, esta reedição de um modelo de 1938 inclui uma caixa de linhas afiladas decorada com duas fileiras de diamantes baguete. O bracelete prolonga-se naturalmente a partir do mostrador, enquanto que um festim de padrões e formas geométricas meticulosamente gravadas nos lados exaltam o estilo Art Deco deste modelo. Os ponteiros das horas e dos minutos deslizam graciosamente sobre um mostrador com as dimensões exatas do Calibre 101, deixando no seu percurso uma percepção distinta de que o tempo parou para contemplar a beleza desta obra de arte relojoeira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Grand Carrera Calibre 17 RS2 Chronograph Ti2


Esportivo e irreverente!

Entre os modelos TAG Heuer da linha Grand Carrera, o Calibre 17 RS2 Chronograph Ti2 impõe-se pelo caráter esportivo, patente na integração da função cronográfica original e por um DNA que é paradoxalmente agressivo e elegante. A imagem sofisticada destaca-se graças a uma caixa em titânio de grau 2 escurecida e complementada pela inserção de uma escala taquimétrica sobre o aro; a pulseira preta com costura vermelha contrastante contribui para a imagem esportiva do relógio, reproduzindo-se este conceito na coroa, no ponteiro dos segundos do cronógrafo e em outros detalhes do mostrador.


A composição estético deste Grand Carrera baseia-se em proporções contemporâneas e numa aparência “neo-retrô” esportiva, inspirada nos carros GT, e está de acordo com a herança esportiva da TAG Heuer. Mas as soluções técnicas aplicadas pela marca a este modelo também contribuem para a sua originalidade: os dois discos do Calibre 17 RS2 Chronograph Ti2 criam um efeito visual surpreendente e já característico da linha Grand Carrera. O sistema rotativo duplo (daí a designação RS2) constituiu um desafio para os engenheiros da TAG Heuer, uma vez que a diferença de massa entre os ponteiros tradicionais e os discos adotados é significativa. Foi necessário calcular a inércia suplementar necessária à sua movimentação para assegurar um funcionamento preciso e isento de problemas.


Calibre

O Calibre 17 RS2 Chronograph Ti2 é detentor da certificação de cronômetro atribuída pelo COSC – o Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres. A decoração do calibre pode ser apreciada através do cristal de safira fumado aplicado no fundo da caixa, revelando um rotor decorado, “Côtes de Genève”, “perlage”, “Côtes” circulares, “rhodiage” e efeito “soleil” sobre o tambor de corda.

Caixa

A superfície da caixa e dos botões em titânio negro apresenta um acabamento fosco; os discos ocultos sob as duas aberturas (segundos contínuos às 3 horas; totalizador de minutos às 9 horas) foram sujeitos a um tratamento denominado “Black Gold Coating” e contrastam com as bordas metálicas decoradas com Côtes de Genève. O mostrador é protegido por um cristal de safira convexo com tratamento antirreflexo em ambas as faces.

Pulseira

A pulseira apresenta um grau de sofisticação superior às tradicionais pulseiras em borracha, apresentando-se com costura e um forro em vermelho. O fecho dobrável em titânio de grau 2 negro inclui dois botões para uma abertura fácil e segura.


Grand Carrera Calibre 17 RS2 Chronograph

Especificações Técnicas

Referência - CAV518B.FC6237

Movimento - Cronógrafo mecânico de corda automática Calibre 17 com certificado C.O.S.C.

Funções - horas, minutos, pequenos segundos RS (Rotating Sistem) às 3 horas e os minutos do cronógrafo RS às 9 horas e data.

Caixa Ø 43 mm - Titânio preto com cristal em safira com tratamento antirreflexo, estanque até 100 metros.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Piaget no iPhone




Quando a excelência mecânica se associa à inovação tecnológica.


A magia da alta relojoaria está agora também acessível através do iPhone, 24 horas por dia. A nova aplicação da Piaget convida à descoberta de um cronógrafo excepcional equipado com flyback e segundo fuso horário: o novo Piaget Polo FortyFive.

O modelo em titânio, aço e borracha injetada integra um movimento de manufatura Piaget de corda automática. O design moderno deste relógio é refletido pela versão virtual apresentada no iPhone, completa com funções de cronógrafo funcionais, e pela primeira vez, com a possibilidade de efetuar medições parciais de tempo precisas com recurso à função Flyback integrada.

Esta função permite ao utilizador reiniciar o cronógrafo instantaneamente, independentemente de este estar já em funcionamento, através do acionamento do botão de recuperação ou “reset” (localizado às 4 horas) sem que com isso seja necessário utilizar o botão de início ou “start” (localizado às 2 horas).

Uma função adicional de “Localização”, integrada ao iPhone, estende ao utilizador a capacidade de identificar a Boutique Piaget mais perto do local onde se encontrar.

A nova aplicação “Piaget Polo FortyFive” já pode ser baixada no iTunes sem qualquer custo adicional.


Recordes Patek Philippe no leilão da Antiquorum

Dois recordes mundiais alcançados durante o leilão de Setembro da Antiquorum


O leilão da Antiquorum “Important Collectors’ Wristwatches, Pocket Watches & Clocks”, realizado em Nova Iorque no dia 17 de Setembro, terminou com dois recordes mundiais e a obtenção de um valor total de US$ 9,214,974. Os 440 lotes apresentados foram disputados por 290 licitadores de todo o mundo, responsáveis pela aquisição de 85% dos mesmos, em um leilão que alcançou ao final 133% do valor base.


O ponto alto do leilão foi inquestionavelmente a intensa disputa pelas peças da coleção Matsuda de Patek Philippe. Os modelos raros desta coleção foram responsáveis pela grande dinâmica verificada tanto no salão como na internet, tendo-se alcançado resultados notáveis para cada um dos 3 relógios de pulso. A Refª 5013 em platina (lote 412) alcançou o valor de US$ 564,000; a Refª 5016 em platina (lote 413) alcançou um montante recorde para o modelo, trocando de proprietário por US$ 780,000. Finalmente a Refª 3939, também em platina (lote 414) , alcançou igualmente um valor recorde ao ver o seu último lance na casa dos US$ 684,000 não ter resposta por parte de outros interessados.

“O resultado espetacular da Coleção Matsuda vem confirmar que os colecionadores de hoje estão dispostos a pagar um preço “premium” por relógios que foram escolhidos e estiveram na coleção de um respeitado colecionador, assegurando desta forma que também a sua coleção virá um dia a ter a mesma importância e procura”, afirmou Evan Zimmermann, o Presidente e CEO da Antiquorum.

Além dos modelos referidos da coleção Matsuda, outros modelos da Patek Philippe alcançaram valores elevados. O lote 120, a tradicional Refª 5970 em ouro rosa, alcançou US$ 156,000, enquanto que a mesma Refª do lote 220, mas vendida pela Tiffany, trocou de mãos por US$ 162,000. Um valor excelente foi alcançado pelo lote 318, um Patek Philippe Refª 5004, vendido por US$ 204,000. A Refª 3448 incluída no lote 130, também vendida pela Tiffany, obteve US$ 132,000. Finalmente, comprovando a relevância desta manufatura junto aos mais diversos colecionadores, a Refª 3700/1 em ouro amarelo alcançou US$ 36,600.

Admiral´s Cup Black Challenge 44




Misterioso, fascinante e atualmente muito em voga, o preto é definitivamente uma das cores favoritas da Corum. Com o Admiral’s Cup Black Challenge 44, a marca introduz uma nova interpretação que fornece a este modelo – com mostradores em preto ou branco – uma poderosa personalidade masculina.


Ambas as versões apresentam a característica caixa Admiral’s Cup de doze lados. Medindo 44 mm de diâmetro, ela recebeu um tratamento de superfície em PVD preto com processos de vanguarda para atingir uma dureza excepcional (1300 Vickers). Também aplicado à coroa e aos botões do cronógrafo, este tratamento amplia ainda mais a intensidade da cor e reforça a natureza sofisticada do relógio.

Equipada com um corretor de data às 10 horas e resistente à água a 100 metros, a caixa possui um fundo gravado com o troféu da Admiral’s Cup. Ele é equipado com uma pulseira de borracha vulcanizada com um fecho dobrável. Protegido por um cristal de safira com 12 lados, o mostrador exibe as características bandeiras náuticas da coleção. Como as últimas são normalmente coloridas, as bandeiras monocromáticas do Admiral’s Cup Black Challenge 44 reforçam a força do tom profundo do mostrador preto e a pureza do mostrador branco. Os ponteiros são cobertos de substância luminescente em harmonia com a cor do mostrador.

O Admiral’s Cup Black Challenge 44 abriga o Calibre CO753, um movimento mecânico automático com cronógrafo que é certificado como cronômetro pelo COSC – uma garantia de precisão e confiabilidade. Com funções de cronógrafo, bem como data na posição das 4:30, além das indicações convencionais de horas, minutos e segundos, este movimento recebe um acabamento em ródio e um peso oscilante gravado com a marca Corum.